domingo, 24 de abril de 2011

Cyberbullying

Com o aumento da conectividade e em conseqüência, o aumento de informações pessoais na rede, o Cyberbullying vem crescendo cada vez mais. A agressão gratuita saiu das escolas e entrou na casa dos adolescentes com conseqüências ainda maiores e utilizando e-mail, MSN e mídias sociais como ferramentas de agressão e depreciação.

Comunidades e perfis falsos no Orkut, contas fraudulentas no Twitter e blogs anônimos também são algumas das formas encontradas pelos agressores virtuais para atormentar suas vítimas. Os maus tratos através da rede receberam essa nomenclatura por serem originados do bullying – palavra em inglês que significa amedrontar. A prática tem tomado proporções alarmantes e uma das razões é a garantia do anonimato, já não é preciso ser o mais forte para intimidar alguém, basta ter acesso à internet.

Em uma pesquisa realizada pela ONG Plan, com cinco mil estudantes brasileiros de 10 a 14 anos aponta que 17% já foram vítimas de Cyberbullying. Um dado preocupante que pode e deve ser revertido. O público que assiste aos ataques é muito maior que o do bullying, o que acaba deixando a vítima ainda mais exposta. Para tentar reduzir esses ataques os pais precisam participar da vida escolar de seus filhos e devem estar atentos para alguns sinais comuns nas vítimas, como: desmotivação para irem à escola, isolamento, queda no rendimento acadêmico e até mesmo comportamentos agressivos.

Algumas redes sociais possuem ferramentas que previnem o Cyberbullying, como, por exemplo, a opção “Reportar Abuso” ou “Denunciar Abuso”, que serve para comunicar que algo está fora das normas de conduta do local ou possui conteúdo difamatório. Essa opção pode ser encontrada em várias redes sociais, como Orkut e Facebook.

Mesmo não conseguindo identificar a fisionomia desse inimigo, o cyberbullying pode ser combatido com a aproximação de jovens e adultos. Os pais devem educar seus filhos mostrando que não há um padrão de comportamento e que todas as escolhas precisam ser respeitadas para um bom convívio com as diferenças.

Alguns passos podem ajudar as vitimas:

· Não reagir as ofensas;

· Interromper a comunicação;

· Salvar todos os comentários ou mensagens maldosas com PRINT SCREEN com data e hora;

· Denunciar sempre aos órgãos responsáveis e ao próprio site.



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